Algumas vi surgir, outras aprofundei.
Olho tuas rugas, compartilho-as, narciso exposto no teu rosto.
Ponho os óculos para melhor ver na tua pele
as minhas - tuas - marcas.
Sei que também me lês, quando nas manhãs, percebes em minha face
o estranho texto que restou do sonho.
O que gastou, somou.
Essas rugas são sulcos onde aramos a messe do possível amor.
Affonso Romano de Sant´Anna
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