Ah, as janelas da minha rua!
contando segredos
tão particulares, tão singulares.
meninas debruçadas
olhando a lua, as estrelas
as das ilusões!
janelas de minha infância
mulheres questionando
espionando
deixando a tarde passar.
janelas de tantos contrastes
falatórios de bem-querença
janelas que o tempo apagou.
Janelas da minha rua
de amores esperados
apaixonados
das serestas que o tempo gastou.
Alvina Nunes Tzovenos
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