sábado, 2 de abril de 2011
Decifra-me
A lua é um criptograma.
Decifra-me, diz ela
à minha metade analítica
E trôpega.
À minha outra porção,
Mais precavida
Ante o mistério das coisas,
Ela sussurrra-me apenas:
bebe de meu vinho e sonha
Fernando Campanella
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