Um ponto de interrogação se parece com um bicho enrodilhado, feto-bebezinho, uma barriga grávida, um cajado. Um fio de cabelo, uma orelha e seu brinco, o Continente Africano, a América do Sul. A Bahia, o mapa do Brasil, a solidão sinuosa da metade de um coração. Uma curva de caminho - e sua pedra - (ai, sempre uma pedra...), um viajante e sua mochila.
Um ponto de interrogação interroga-se a si mesmo.
Solitário, reflexivamente arqueado,
O Pensador de Rodin, o homem e seu enigma
que o devora, devora. Devora.
Maria Helena Latini
sexta-feira, 3 de abril de 2009
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