Crescem-me as asas!
Descubro-me inteira!
Os laços se romperam.
Não tenho cadeias.
As algemas se partiram.
Não há limites.
Plaino no ar,
na imensidão do cosmos.
Sobrevoo o que restou.
Escombros não me pertencem.
Sou toda liberdade...
Já não tenho corpo!
A essência salta-me em demasia
Vejo-me sem peias,
Sem máscaras, sem fantasia.
Genaura Tormin
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