Um dia alguém me contou que quando era criança chorava quando ouvia ou lia a palavra derradeiro. Acolhi com ouvido de poesia. E sorri, dentro, com ternura por essas singularidades lindas de cada um. Mas sorri muito mais porque adulta, diante de cada experiência derradeira que a vida desembrulha, geralmente choro também. Às vezes, à beça, por outros tantos instantes derradeiros.
Memória de choro é vasta.
Ana Jácomo
Legal!Amo poesias
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