Foi a noite calma
Que avisou à alma
Que a poesia é o canto,
Música ardente
Vinda lá do fundo,
Brenhas mais ocultas
Do peito da gente.
A poesia dança
Como leves notas,
Qual doces acordes
Flutuando doces
Num leve voar.
A poesia é chama,
Sentimentos férvidos,
É o cantar macio
Dos brandos riachos...
Orquestra afinada
Dos pássaros da manhã...
A imagem da musa
À luz de penumbra,
O ballet das velas
Nas ondas do mar:
Pobre todo aquele
Cujo peito apaga,
Cuja alma cala
Na mudez do não-sentir.
Barão da Mata
Há uma comunicação perfeita entre a palavra e a imagem...os versos se combinam com o encanto da noite cálida.
ResponderExcluirParabéns.
Saudações poéticas,
Genny