Aberta ao mundo como um grande ouvido
- nada entre o buscado e o buscador -,
senta-se a criança no degrau de pedra
e olha.
Ela é inteiramente o que contempla:
não a flor, mas o espaço fora
das coisas.
Nessa liberdade
sua pequena mão contorna desenhos
que nem a minha lucidez
alcança.
Não quero indagar se faz sentido,
nem a chamo para o cotidiano:
nada que eu lhe possa mostrar
vale o seu olhar
de agora.
Lya Luft
- nada entre o buscado e o buscador -,
senta-se a criança no degrau de pedra
e olha.
Ela é inteiramente o que contempla:
não a flor, mas o espaço fora
das coisas.
Nessa liberdade
sua pequena mão contorna desenhos
que nem a minha lucidez
alcança.
Não quero indagar se faz sentido,
nem a chamo para o cotidiano:
nada que eu lhe possa mostrar
vale o seu olhar
de agora.
Lya Luft
Oiiie
ResponderExcluirBlog maravilhoso e poesias lindíssimas...
Simplesmente ADOREI...!!!
Tb tenho um blog e gostaria que vc desse uma passadinha por lá para conhece-ló..
http://lifranzoni.blogspot.com/
Aguardo sua visitinha..
Bjinhu