Sinto-me dispersado
Em areia, alga, vento.
Que ficou do passado,
se o que resta é o momento?
Uma caricia vaga,
indecisa, procura
o que a memória apaga;
e de tudo perdura
leve aragem, não mais,
docemente soprando
junto às margens de um cais
que está sempre esperando.
Alphonsus de Guimaraens Filho
Sil
ResponderExcluirUm lindo poema, triste, mas lindo.
Tenha um bom domingo.
bjs
Triste a imagem da espera sem esperança.
ResponderExcluirUm abraço e uma boa semana