Há certas horas que não sou ninguém,
ninguém mora em mim
e sou quase tudo o que não quero ser.
Se desejo perder-me, acendo velas
e enxergo a escuridão do inusitado,
cedo à alma o direito de morrer
e deixo o meu corpo acordar-se.
Há pecados dentro de nós que são doces demais
e quando não nos levam, um outro traz
e meio aos desejos somos descobertos,
chorando alegres, fazendo festas, criando versos.
Desejo morrer escrevendo,
relembrando os amores beijados,
amando as crianças,
registrando o passado.
Um escritor é cada escritor que acha dentro da alma.
Há os que choram e os que cantam...
e os que nunca são por si achados.
Paulino Vergetti Neto
ninguém mora em mim
e sou quase tudo o que não quero ser.
Se desejo perder-me, acendo velas
e enxergo a escuridão do inusitado,
cedo à alma o direito de morrer
e deixo o meu corpo acordar-se.
Há pecados dentro de nós que são doces demais
e quando não nos levam, um outro traz
e meio aos desejos somos descobertos,
chorando alegres, fazendo festas, criando versos.
Desejo morrer escrevendo,
relembrando os amores beijados,
amando as crianças,
registrando o passado.
Um escritor é cada escritor que acha dentro da alma.
Há os que choram e os que cantam...
e os que nunca são por si achados.
Paulino Vergetti Neto
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