Tantos poemas que perdi,
Tantos que ouvi, de graça
pelo telefone - taí,
eu fiz tudo pra você gostar,
fui mulher vulgar,
meia-bruxa, meia-fera,
risinho modernista
arranhado na garganta,
malandra, bicha,
bem viada, vândala,
talvez maquiavélica,
e um dia emburrei-me,
vali-me de mesuras
(era uma estratégia),
fiz comércio, avara,
embora um pouco burra,
porque inteligente me punha
logo rubra, ou ao contrário, cara
pálida que desconhece
o próprio cor-de-rosa,
e tantas fiz, talvez
querendo a glória, a outra
cena à luz de spots,
talvez apenas teu carinho,
mas tantas, tantas fiz...
Tantos que ouvi, de graça
pelo telefone - taí,
eu fiz tudo pra você gostar,
fui mulher vulgar,
meia-bruxa, meia-fera,
risinho modernista
arranhado na garganta,
malandra, bicha,
bem viada, vândala,
talvez maquiavélica,
e um dia emburrei-me,
vali-me de mesuras
(era uma estratégia),
fiz comércio, avara,
embora um pouco burra,
porque inteligente me punha
logo rubra, ou ao contrário, cara
pálida que desconhece
o próprio cor-de-rosa,
e tantas fiz, talvez
querendo a glória, a outra
cena à luz de spots,
talvez apenas teu carinho,
mas tantas, tantas fiz...
Ana Cristina César
Olá:
ResponderExcluirConheci seu espaço através de procura de imagens, me deparei com uma linda e quando vi no endereço blogspot, logo quis conhecer e me deparei com um lindo espaço poético, parabéns, esse seu poema se trata de dar satisfação aos lados opostos, gostei muito.
Dia 1 de maio irei publicar mensagem para inauguração e aguardo sua presença.
Abraços cordiais.
CG
Obrigada por me seguir. Gostei deste espaço cheio de boa poesia. Parabéns.
ResponderExcluirUm abraço e bom fds